‘Black Mirror’: conheça as tecnologias que já existem ou que estão a caminho

Apesar de mostrar finais não raro terríveis a pessoas que usam de novas tecnologias, Black Mirror aguça a curiosidade do público sobre alguns aparelhos e dispositivos futurísticos.

Afinal, quem não iria querer poder recuperar memórias a qualquer momento – nem que fosse só para banalidades do dia a dia como descobrir onde você deixou as chaves de casa – ou conversar com um ente querido que já se foi? Algumas tecnologias abordadas na série, que teve sua quarta temporada disponibilizada na Netflix na sexta-feira passada, estão mais próximas do que se imagina.

Black Mirror / (Foto: David Dettmann/Netflix)
O primeiro episódio da terceira temporada do seriado, Queda Livre, apresenta um mundo onde as pessoas atribuem notas umas às outras a cada interação. A média é usada para avaliar as pessoas, por exemplo, quando elas querem comprar casas ou serem aceitas em círculos sociais mais elevados.

No Brasil, algo remotamente semelhante é feito pelo Serasa Score, um número calculado pelo Serasa, a partir de índices como contas pagas em dia e dívidas de uma pessoa, que pode interferir nos empréstimos ou créditos concedidos a ela.

Quanto a avaliações em geral, não é ir muito longe dizer que algo parecido já está acontecendo por causa da internet: as pessoas são avaliadas o tempo inteiro nas redes sociais – pelo número de seguidores que têm ou curtidas que ganham ou mesmo pelo que falam –, ao pegar um Uber (tanto o motorista quanto o passageiro recebem uma nota), ao atualizar seu currículo em sites como LinkedIn etc. Não é algo tão sistematizado como o mostrado em Black Mirror, mas acaba interferindo na vida de cada um.

Fonte: Veja

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